sábado, 7 de dezembro de 2013

Cérebros de homens e mulheres têm 'conexões diferentes'


Conexões podem explicar por que os dois sexos executam bem determinadas tarefas, dizem pesquisadores dos EUA


Um estudo conduzido por cientistas americanos apontou que os cérebros de homens e mulheres têm conexões diferentes, o que poderia explicar por que um sexo desempenha determinadas tarefas melhor do que o outro.

PA
Traços azuis mostram conexões em cérebro masculino, enquanto laranjas revelam ligações em cérebro feminino

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia realizaram tomografias de cérebros de aproximadamente 1 mil homens, mulheres, meninos e meninas e constataram diferenças marcantes entre eles.
Os cérebros dos homens, por exemplo, têm conexões de frente para trás, com poucas entre os dois hemisférios. Já nas mulheres, mais conexões se cruzam da esquerda para a direita.
Essas diferenças podem explicar por que os homens, em geral, tendem a ter mais facilidade para aprender ou fazer uma única tarefa, como andar de bicicleta e se localizar, enquanto as mulheres são mais aptas a realizar múltiplas tarefas, afirmaram os pesquisadores.
O estudo foi divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Complexo
Os mesmos voluntários foram submetidos a realizar uma série de testes cognitivos, e os resultados aparentam embasar essa teoria.
As mulheres obtiveram maior pontuação em atenção, memória facial e de palavras e cognição social. Já os homens tiveram melhor desempenho em velocidade do processamento espacial e sensório-motor.
O pesquisador Ruben Gur, que integrou o grupo responsável pelo estudo, afirmou: "É surpreendente como os cérebros das mulheres e dos homens podem ser complementares."
"Os mapas detalhados do cérebro não só nos ajudarão a melhor entender as diferenças entre como os homens e as mulheres pensam, mas também nos dará maior compreensão sobre as origens dos transtornos neurológicos, que normalmente têm estreita ligação com o sexo."
Mas especialistas argumentam que pode não ser tão simples e dizem que é um "salto muito grande" tentar explicar variações de comportamento entre os sexos a partir de diferenças anatômicas. Além disso, dizem, as conexões cerebrais não permanecem fixas.
"Sabemos que não existe algo como 'conexão permanente' quando se trata do cérebro. As conexões podem mudar durante a vida, em resposta à experiência e ao aprendizado", diz a professora Heidi Johansen-Berg, especialista britânica em neurociência da Universidade de Oxford.
Segundo ela, o cérebro é um órgão muito complexo para que seja possível fazer generalizações abrangentes.
"Com frequência, abordagens matemáticas sofisticadas são usadas para analisar e descrever essas redes cerebrais. Esses métodos podem ser úteis para identificar diferenças entre grupos, mas é complicado interpretar essas diferenças em termos biológicos", diz.

    Cérebros de homens e mulheres têm 'conexões diferentes'


    Conexões podem explicar por que os dois sexos executam bem determinadas tarefas, dizem pesquisadores dos EUA


    Um estudo conduzido por cientistas americanos apontou que os cérebros de homens e mulheres têm conexões diferentes, o que poderia explicar por que um sexo desempenha determinadas tarefas melhor do que o outro.

    PA
    Traços azuis mostram conexões em cérebro masculino, enquanto laranjas revelam ligações em cérebro feminino

    Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia realizaram tomografias de cérebros de aproximadamente 1 mil homens, mulheres, meninos e meninas e constataram diferenças marcantes entre eles.
    Os cérebros dos homens, por exemplo, têm conexões de frente para trás, com poucas entre os dois hemisférios. Já nas mulheres, mais conexões se cruzam da esquerda para a direita.
    Essas diferenças podem explicar por que os homens, em geral, tendem a ter mais facilidade para aprender ou fazer uma única tarefa, como andar de bicicleta e se localizar, enquanto as mulheres são mais aptas a realizar múltiplas tarefas, afirmaram os pesquisadores.
    O estudo foi divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
    Complexo
    Os mesmos voluntários foram submetidos a realizar uma série de testes cognitivos, e os resultados aparentam embasar essa teoria.
    As mulheres obtiveram maior pontuação em atenção, memória facial e de palavras e cognição social. Já os homens tiveram melhor desempenho em velocidade do processamento espacial e sensório-motor.
    O pesquisador Ruben Gur, que integrou o grupo responsável pelo estudo, afirmou: "É surpreendente como os cérebros das mulheres e dos homens podem ser complementares."
    "Os mapas detalhados do cérebro não só nos ajudarão a melhor entender as diferenças entre como os homens e as mulheres pensam, mas também nos dará maior compreensão sobre as origens dos transtornos neurológicos, que normalmente têm estreita ligação com o sexo."
    Mas especialistas argumentam que pode não ser tão simples e dizem que é um "salto muito grande" tentar explicar variações de comportamento entre os sexos a partir de diferenças anatômicas. Além disso, dizem, as conexões cerebrais não permanecem fixas.
    "Sabemos que não existe algo como 'conexão permanente' quando se trata do cérebro. As conexões podem mudar durante a vida, em resposta à experiência e ao aprendizado", diz a professora Heidi Johansen-Berg, especialista britânica em neurociência da Universidade de Oxford.
    Segundo ela, o cérebro é um órgão muito complexo para que seja possível fazer generalizações abrangentes.
    "Com frequência, abordagens matemáticas sofisticadas são usadas para analisar e descrever essas redes cerebrais. Esses métodos podem ser úteis para identificar diferenças entre grupos, mas é complicado interpretar essas diferenças em termos biológicos", diz.

      quarta-feira, 30 de outubro de 2013

      Capacidade do cérebro é muito maior do que se pensava




      Como mo sempre acontece na ciência, as coisas são sempre mais complicadas do que pareciam à primeira vista.

      Um grupo internacional de pesquisadores acaba de descobrir que o cérebro possui um "poder computacional" muito maior do que eles calculavam.

      Os cientistas gostam de comparar o cérebro humano com um computador, no qual os neurônios seriam os "transistores" com os quais são construídos os processadores.

      Neurônios são células nervosas de cujo corpo central derivam um axônio, a parte mais longa, e dendritos, uma teia com numerosas ramificações.

      As teorias atuais afirmam que os axônios "disparam" - liberam cargas elétricas - para que os neurônios comuniquem-se uns com os outros. Tudo o que o cérebro faz seria resultado dessas interações interneurais, as chamadas redes neurais.

      Os dendritos, por sua vez, seriam apenas fios de interligação, sem nenhum papel ativo.

      Contudo, uma equipe do Reino Unido e dos Estados Unidos acaba de descobrir que os muito mais numerosos dendritos também "disparam", fazendo suas próprias computações de forma autônoma.
      Capacidade do cérebro é muito maior do que cientistas pensavam
      Os dendritos têm seu próprio poder computacional, mostrando que o cérebro é muito mais complicado do que se imaginava. [Imagem: Biosferas/UNESP]

      Capacidade do cérebro é muito maior do que cientistas pensavam
      Os dendritos têm seu próprio poder computacional, mostrando que o cérebro é muito mais complicado do que se imaginava. [Imagem: Biosferas/UNESP]
      Cálculos cerebrais

      Os resultados desafiam o paradigma atual das neurociências de que os cálculos cerebrais são feitos apenas por um grande número de neurônios trabalhando em conjunto, demonstrando como componentes básicos do cérebro são dispositivos computacionais excepcionalmente potentes.

      "Os dendritos atuam como dispositivos de computação em miniatura para detectar e amplificar tipos específicos de sinais de entrada," disse o professor Michael Hausser, orientador do estudo.

      "Esta nova propriedade dos dendritos adiciona um novo elemento importante para a 'caixa de ferramentas' computacionais do cérebro," concluiu ele.

      Ou seja, mesmo a nova descoberta não foi suficiente para que os cientistas escapassem de seu mecanicismo e mudassem sua concepção do cérebro como uma máquina, cheia de peças e ferramentas.

      Fonte de Pesquisa-Diário de Saúde

      Capacidade do cérebro é muito maior do que se pensava




      Como mo sempre acontece na ciência, as coisas são sempre mais complicadas do que pareciam à primeira vista.

      Um grupo internacional de pesquisadores acaba de descobrir que o cérebro possui um "poder computacional" muito maior do que eles calculavam.

      Os cientistas gostam de comparar o cérebro humano com um computador, no qual os neurônios seriam os "transistores" com os quais são construídos os processadores.

      Neurônios são células nervosas de cujo corpo central derivam um axônio, a parte mais longa, e dendritos, uma teia com numerosas ramificações.

      As teorias atuais afirmam que os axônios "disparam" - liberam cargas elétricas - para que os neurônios comuniquem-se uns com os outros. Tudo o que o cérebro faz seria resultado dessas interações interneurais, as chamadas redes neurais.

      Os dendritos, por sua vez, seriam apenas fios de interligação, sem nenhum papel ativo.

      Contudo, uma equipe do Reino Unido e dos Estados Unidos acaba de descobrir que os muito mais numerosos dendritos também "disparam", fazendo suas próprias computações de forma autônoma.
      Capacidade do cérebro é muito maior do que cientistas pensavam
      Os dendritos têm seu próprio poder computacional, mostrando que o cérebro é muito mais complicado do que se imaginava. [Imagem: Biosferas/UNESP]

      Capacidade do cérebro é muito maior do que cientistas pensavam
      Os dendritos têm seu próprio poder computacional, mostrando que o cérebro é muito mais complicado do que se imaginava. [Imagem: Biosferas/UNESP]
      Cálculos cerebrais

      Os resultados desafiam o paradigma atual das neurociências de que os cálculos cerebrais são feitos apenas por um grande número de neurônios trabalhando em conjunto, demonstrando como componentes básicos do cérebro são dispositivos computacionais excepcionalmente potentes.

      "Os dendritos atuam como dispositivos de computação em miniatura para detectar e amplificar tipos específicos de sinais de entrada," disse o professor Michael Hausser, orientador do estudo.

      "Esta nova propriedade dos dendritos adiciona um novo elemento importante para a 'caixa de ferramentas' computacionais do cérebro," concluiu ele.

      Ou seja, mesmo a nova descoberta não foi suficiente para que os cientistas escapassem de seu mecanicismo e mudassem sua concepção do cérebro como uma máquina, cheia de peças e ferramentas.

      Fonte de Pesquisa-Diário de Saúde

      terça-feira, 1 de outubro de 2013

      "Você e eu somos um" é bem mais do que poesia

      Seu cérebro parece preparado para lhe ajudar a ter empatia.
      Ou, ao contrário, a empatia parece ser uma emoção tão forte, que ela aparece claramente no cérebro.
      Usando neuroimagens, cientistas descobriram que nosso cérebro usa os mesmos "canais" quando pensamos em nós mesmos e quando pensamos em pessoas que nos são caras, como cônjuges, companheiros e amigos.
      "Com a familiaridade, outras pessoas se tornam parte de nós mesmos," diz James Coan da Universidade da Virgínia.
      "Nosso self inclui as pessoas de quem nos sentimos próximos. Em outras palavras, a nossa autoidentidade é amplamente baseada em quem conhecemos e com quem simpatizamos," completou.
      Você e eu somos um
      Coan e seus colegas submeteram voluntários a exames de ressonância magnética de seus cérebros durante experimentos nos quais havia a ameaça de receber choques elétricos leves - os choques podiam ser dirigidos ao próprio voluntário, a um amigo ou a um estranho.
      Como esperado, quando o risco de choque é para si mesmo, as regiões do cérebro responsáveis pela resposta à ameaça - a ínsula anterior, putâmen e giro supramarginal - tornaram-se ativas.
      Quando a ameaça de choque era feita a um estranho, essas regiões do cérebro apresentaram pouca atividade.
      Contudo, quando a ameaça de choque é feita a um amigo, a empatia entra em ação: a atividade cerebral dos participantes mostrou-se essencialmente idêntica à atividade apresentada quando a ameaça era a eles próprios.
      "A correlação entre o self e o amigo foi incrivelmente semelhante," disse Coan. "Os resultados mostram a notável capacidade do cérebro de modelar o self aos outros; que as pessoas próximas de nós tornam-se uma parte de nós mesmos; e que isto não é apenas metáfora ou poesia, é algo muito real.
      "Literalmente, estamos sob ameaça quando um amigo está sob ameaça. Mas não é assim quando um estranho está sob ameaça," concluiu o pesquisador.
      Para sentir a dor dos estranhos, parece então que a empatia não é suficiente, talvez devendo entrar em ação um sentimento mais poderoso: a compaixão.
      Pesquisa-Diário de Saúde
      http://www.diariodasaude.com.br

      "Você e eu somos um" é bem mais do que poesia

      Seu cérebro parece preparado para lhe ajudar a ter empatia.
      Ou, ao contrário, a empatia parece ser uma emoção tão forte, que ela aparece claramente no cérebro.
      Usando neuroimagens, cientistas descobriram que nosso cérebro usa os mesmos "canais" quando pensamos em nós mesmos e quando pensamos em pessoas que nos são caras, como cônjuges, companheiros e amigos.
      "Com a familiaridade, outras pessoas se tornam parte de nós mesmos," diz James Coan da Universidade da Virgínia.
      "Nosso self inclui as pessoas de quem nos sentimos próximos. Em outras palavras, a nossa autoidentidade é amplamente baseada em quem conhecemos e com quem simpatizamos," completou.
      Você e eu somos um
      Coan e seus colegas submeteram voluntários a exames de ressonância magnética de seus cérebros durante experimentos nos quais havia a ameaça de receber choques elétricos leves - os choques podiam ser dirigidos ao próprio voluntário, a um amigo ou a um estranho.
      Como esperado, quando o risco de choque é para si mesmo, as regiões do cérebro responsáveis pela resposta à ameaça - a ínsula anterior, putâmen e giro supramarginal - tornaram-se ativas.
      Quando a ameaça de choque era feita a um estranho, essas regiões do cérebro apresentaram pouca atividade.
      Contudo, quando a ameaça de choque é feita a um amigo, a empatia entra em ação: a atividade cerebral dos participantes mostrou-se essencialmente idêntica à atividade apresentada quando a ameaça era a eles próprios.
      "A correlação entre o self e o amigo foi incrivelmente semelhante," disse Coan. "Os resultados mostram a notável capacidade do cérebro de modelar o self aos outros; que as pessoas próximas de nós tornam-se uma parte de nós mesmos; e que isto não é apenas metáfora ou poesia, é algo muito real.
      "Literalmente, estamos sob ameaça quando um amigo está sob ameaça. Mas não é assim quando um estranho está sob ameaça," concluiu o pesquisador.
      Para sentir a dor dos estranhos, parece então que a empatia não é suficiente, talvez devendo entrar em ação um sentimento mais poderoso: a compaixão.
      Pesquisa-Diário de Saúde
      http://www.diariodasaude.com.br

      segunda-feira, 9 de setembro de 2013

      Sonhos conscientes...



      A busca pela sede da consciência no cérebro tem iludido cientistas há décadas.

      O que se percebe é que, durante a vigília, estamos sempre conscientes de nós mesmos.

      Durante o sono, ao contrário, não temos essa autopercepção.

      Mas há um grupo de indivíduos, conhecidos como sonhadores lúcidos, que conseguem perceber que estão sonhando, e inclusive interferir nesses sonhos.

      Agora, os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para descobrir o que acontece no cérebro dessas pessoas, em comparação com as demais, que sonham apenas o que seu inconsciente parece querer.

      Autorreflexão

      Sonhos lúcidos dão pistas sobre a consciência no cérebro
      As diferenças cerebrais entre os sonhadores
       comuns e os sonhadores lúcidos são bem marcantes,
       mas duram poucos segundos.
      A equipe do Dr. Michael Czisch, do Instituto Max Planck (Alemanha), fez imagens do cérebro dos voluntários - alguns sonhadores lúcidos e outros não - usando tomografia de ressonância magnética.

      Eles descobriram que a percepção do sonho ativa áreas específicas da rede cortical, incluindo o córtex prefrontal dorsolateral, as regiões frontopolares e o lóbulo quadrado (precuneus).

      Todas essas regiões estão associadas com funções chamadas autorreflexivas, quando o indivíduo dá-se conta de si mesmo.

      Mistérios da neurociência

      A capacidade humana de autopercepção, autorreflexão e consciência estão entre os grandes mistérios não resolvidos da neurociência.

      Mesmo com as modernas técnicas de imageamento médico, ainda é impossível visualizar totalmente o que se passa no cérebro quando as pessoas passam de um estado de consciência para um estado inconsciente.

      O problema reside no fato de que é difícil monitorar o cérebro durante essa fase de transição.

      Isto torna praticamente impossível delinear claramente a atividade do cérebro relativa especificamente à recuperação da autopercepção e da consciência, separando-a das atividades mais gerais do cérebro.

      Sonhadores lúcidos

      Essa é uma das razões pelas quais os cientistas vêm-se interessando cada vez mais pelos sonhadores lúcidos, pessoas que percebem que estão sonhando e interferem no sonho.

      Os sonhadores lúcidos têm acesso às suas memórias durante o sonho, exercem sua vontade para mudar o andamento do sonho, e continuam com percepção total de si mesmos.

      O estudo mostrou que a atividade cerebral entre os sonhadores normais e os sonhadores lúcidos não difere muito - as variações ocorrem em poucos segundos, eventualmente mostrando o quanto os sonhos são rápidos.



      Pesquisa-
      Diário de Saúde

      Sonhos conscientes...



      A busca pela sede da consciência no cérebro tem iludido cientistas há décadas.

      O que se percebe é que, durante a vigília, estamos sempre conscientes de nós mesmos.

      Durante o sono, ao contrário, não temos essa autopercepção.

      Mas há um grupo de indivíduos, conhecidos como sonhadores lúcidos, que conseguem perceber que estão sonhando, e inclusive interferir nesses sonhos.

      Agora, os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para descobrir o que acontece no cérebro dessas pessoas, em comparação com as demais, que sonham apenas o que seu inconsciente parece querer.

      Autorreflexão

      Sonhos lúcidos dão pistas sobre a consciência no cérebro
      As diferenças cerebrais entre os sonhadores
       comuns e os sonhadores lúcidos são bem marcantes,
       mas duram poucos segundos.
      A equipe do Dr. Michael Czisch, do Instituto Max Planck (Alemanha), fez imagens do cérebro dos voluntários - alguns sonhadores lúcidos e outros não - usando tomografia de ressonância magnética.

      Eles descobriram que a percepção do sonho ativa áreas específicas da rede cortical, incluindo o córtex prefrontal dorsolateral, as regiões frontopolares e o lóbulo quadrado (precuneus).

      Todas essas regiões estão associadas com funções chamadas autorreflexivas, quando o indivíduo dá-se conta de si mesmo.

      Mistérios da neurociência

      A capacidade humana de autopercepção, autorreflexão e consciência estão entre os grandes mistérios não resolvidos da neurociência.

      Mesmo com as modernas técnicas de imageamento médico, ainda é impossível visualizar totalmente o que se passa no cérebro quando as pessoas passam de um estado de consciência para um estado inconsciente.

      O problema reside no fato de que é difícil monitorar o cérebro durante essa fase de transição.

      Isto torna praticamente impossível delinear claramente a atividade do cérebro relativa especificamente à recuperação da autopercepção e da consciência, separando-a das atividades mais gerais do cérebro.

      Sonhadores lúcidos

      Essa é uma das razões pelas quais os cientistas vêm-se interessando cada vez mais pelos sonhadores lúcidos, pessoas que percebem que estão sonhando e interferem no sonho.

      Os sonhadores lúcidos têm acesso às suas memórias durante o sonho, exercem sua vontade para mudar o andamento do sonho, e continuam com percepção total de si mesmos.

      O estudo mostrou que a atividade cerebral entre os sonhadores normais e os sonhadores lúcidos não difere muito - as variações ocorrem em poucos segundos, eventualmente mostrando o quanto os sonhos são rápidos.



      Pesquisa-
      Diário de Saúde

      terça-feira, 30 de julho de 2013

      Fiação" do cérebro é mais complicada do que parecia...




      Isto está sendo particularmente verdadeiro nos estudos do cérebro, recentemente chamado de um ilustre desconhecido.
      Nesta mesma semana, estudos acabaram de lançar uma pedra sobre uma linha de pesquisas muito querida pela academia, mostrando que não se pode atribuir comportamentos a áreas específicas do cérebro.
      Mas as coisas estão mudando também no entendimento da própria fisiologia do cérebro.
      Durante décadas, os cientistas pensavam que tinham uma compreensão muito clara de como os sinais se movem através do córtex cerebral.
      Essa compreensão e essa crença acabam de cair por terra, graças ao trabalho de Christine Constantinopla e Randy Bruno, da Universidade de Colúmbia (EUA).

      Dois cérebros
      Ao estudar a anatomia dos axônios dos nervos - os "fios" que interligam as células nervosas - os dois pesquisadores perceberam que a informação é transmitida através de uma "coluna" de seis camadas de células nervosas especializadas em uma série de disparos que começam na camada média da córtex, então se move para outras camadas, antes de dar origem a uma resposta comportamental.
      Isso significa que os sinais são processados em duas partes do córtex, simultaneamente, em vez de em série - é como se houvesse dois cérebros trabalhando paralelamente.
      "Nossos resultados desafiam um dogma", afirma Bruno. "As camadas superior e inferior formam circuitos separados que fazem coisas distintas."
      A descoberta, afirma ele, "cria uma forma diferente de pensar sobre como o córtex cerebral faz o que ele faz, o que inclui não só o processamento da visão, audição e tato, mas também funções superiores, como a fala, a tomada de decisões e o pensamento abstrato."
      O estudo sugere que as camadas inferiores e superiores do córtex cerebral formam circuitos separados que desempenham papéis distintos no processamento das informações sensoriais.
      Os sinais são transmitidos a partir do tálamo para as camadas médias e profundas do córtex simultaneamente, com uma sinalização surpreendentemente forte para a camada mais profunda.

      Divisor de cérebros
      O ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 1991, o alemão Bert Sakmann, que ganhou o prêmio pelo desenvolvimento do sistema de micropipeta que permite mapear os impulsos nervosos, afirmou que este estudo é um divisor de águas.
      "O Dr. Bruno produziu uma obra-prima técnica que agora estabelece firmemente duas correntes de entrada separada para o córtex", diz ele.
      Uma firmeza que talvez dure por décadas, como o conhecimento que ela acabou de derrubar, ou talvez dure menos - até que novas técnicas mais aprimoradas permitam descobrir que as coisas podem ser mais complicadas do que meramente dois circuitos paralelos.
      Nunca é demais lembrar que os cientistas, sempre afeitos à precisão dos termos, usam muito mal a palavra evidência, que é uma certeza manifesta, que não comporta nenhum dúvida - o que os cientistas obtêm de seus estudos e experimentos são indícios, sempre prontos a sucumbir vítimas de indícios melhor fundamentados.

      Pesquisa -Site Diário da Saúde




      Fiação" do cérebro é mais complicada do que parecia...




      Isto está sendo particularmente verdadeiro nos estudos do cérebro, recentemente chamado de um ilustre desconhecido.
      Nesta mesma semana, estudos acabaram de lançar uma pedra sobre uma linha de pesquisas muito querida pela academia, mostrando que não se pode atribuir comportamentos a áreas específicas do cérebro.
      Mas as coisas estão mudando também no entendimento da própria fisiologia do cérebro.
      Durante décadas, os cientistas pensavam que tinham uma compreensão muito clara de como os sinais se movem através do córtex cerebral.
      Essa compreensão e essa crença acabam de cair por terra, graças ao trabalho de Christine Constantinopla e Randy Bruno, da Universidade de Colúmbia (EUA).

      Dois cérebros
      Ao estudar a anatomia dos axônios dos nervos - os "fios" que interligam as células nervosas - os dois pesquisadores perceberam que a informação é transmitida através de uma "coluna" de seis camadas de células nervosas especializadas em uma série de disparos que começam na camada média da córtex, então se move para outras camadas, antes de dar origem a uma resposta comportamental.
      Isso significa que os sinais são processados em duas partes do córtex, simultaneamente, em vez de em série - é como se houvesse dois cérebros trabalhando paralelamente.
      "Nossos resultados desafiam um dogma", afirma Bruno. "As camadas superior e inferior formam circuitos separados que fazem coisas distintas."
      A descoberta, afirma ele, "cria uma forma diferente de pensar sobre como o córtex cerebral faz o que ele faz, o que inclui não só o processamento da visão, audição e tato, mas também funções superiores, como a fala, a tomada de decisões e o pensamento abstrato."
      O estudo sugere que as camadas inferiores e superiores do córtex cerebral formam circuitos separados que desempenham papéis distintos no processamento das informações sensoriais.
      Os sinais são transmitidos a partir do tálamo para as camadas médias e profundas do córtex simultaneamente, com uma sinalização surpreendentemente forte para a camada mais profunda.

      Divisor de cérebros
      O ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 1991, o alemão Bert Sakmann, que ganhou o prêmio pelo desenvolvimento do sistema de micropipeta que permite mapear os impulsos nervosos, afirmou que este estudo é um divisor de águas.
      "O Dr. Bruno produziu uma obra-prima técnica que agora estabelece firmemente duas correntes de entrada separada para o córtex", diz ele.
      Uma firmeza que talvez dure por décadas, como o conhecimento que ela acabou de derrubar, ou talvez dure menos - até que novas técnicas mais aprimoradas permitam descobrir que as coisas podem ser mais complicadas do que meramente dois circuitos paralelos.
      Nunca é demais lembrar que os cientistas, sempre afeitos à precisão dos termos, usam muito mal a palavra evidência, que é uma certeza manifesta, que não comporta nenhum dúvida - o que os cientistas obtêm de seus estudos e experimentos são indícios, sempre prontos a sucumbir vítimas de indícios melhor fundamentados.

      Pesquisa -Site Diário da Saúde




      quinta-feira, 11 de abril de 2013

      Ondas neurais questionam divisão do cérebro em áreas específicas

      Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.

      Cérebro uno

      Encorajados por estudos pioneiros que questionaram o paradigma atual das neurociências, mais e mais pesquisas rebatem a visão tradicional de que o cérebro possa ser dividido em áreas especializadas.


      Primeiro foi a chamada música cerebral, mostrando que as ondas cerebrais não são apenas "tuntuns" de tambores, mas uma sinfonia completa.


      Agora, David Alexander e Cees van Leeuwen, da Universidade de Leuven (Bélgica), deram mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.


      Segundo eles, o córtex inteiro é ativado quando uma tarefa é iniciada, e não apenas as áreas tidas como responsáveis por uma determinada função.


      Além disso, a atividade neuronal ocorre seguindo um padrão de ondas, que seguem ritmos de um lado do cérebro para o outro - não uma onda cerebral no sentido tradicional, mas um turbilhão de sinais neurais formando um bloco que ondula pelo cérebro.


      Questão de escala


      Segundo os pesquisadores, é possível estudar o cérebro em diversas escalas, e pode estar faltando uma perspectiva mais ampla para as neurociências.


      "Você pode estudar os neurônios, os circuitos entre os neurônios, as áreas de Brodmann - as áreas que correspondem a determinadas funções - e o córtex inteiro. Tradicionalmente os cientistas têm olhado para a atividade local, por exemplo, para a atividade das áreas de Brodmann," disse o Dr. Alexander.


      Isto é feito capturando dados de um eletroencefalograma conforme um voluntário faz uma determinada atividade.



      Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.(Veja a Imagem)

      O grupo belga escolheu uma abordagem diferente, capturando sinais do córtex inteiro, e não apenas de partes específicas. E os resultados são muito diferentes.

      "Quando percebemos alguma coisa, a informação não morre em uma parte específica do nosso cérebro. Em vez disso, ela é adicionada à atividade já existente no cérebro. Se medirmos a atividade eletroquímica do córtex todo, encontramos um padrão de ondas.


      "Este estudo mostra que a atividade cerebral não é local, mas sim uma atividade que se move constantemente de uma parte do cérebro para outra. A atividade local nas áreas de Brodmann só aparece quando você tira a média de muitas dessas ondas," afirmam os pesquisadores.


      Ondas únicas


      Texto retirado do site Diário de Saúde

      Ondas neurais questionam divisão do cérebro em áreas específicas

      Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.

      Cérebro uno

      Encorajados por estudos pioneiros que questionaram o paradigma atual das neurociências, mais e mais pesquisas rebatem a visão tradicional de que o cérebro possa ser dividido em áreas especializadas.


      Primeiro foi a chamada música cerebral, mostrando que as ondas cerebrais não são apenas "tuntuns" de tambores, mas uma sinfonia completa.


      Agora, David Alexander e Cees van Leeuwen, da Universidade de Leuven (Bélgica), deram mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.


      Segundo eles, o córtex inteiro é ativado quando uma tarefa é iniciada, e não apenas as áreas tidas como responsáveis por uma determinada função.


      Além disso, a atividade neuronal ocorre seguindo um padrão de ondas, que seguem ritmos de um lado do cérebro para o outro - não uma onda cerebral no sentido tradicional, mas um turbilhão de sinais neurais formando um bloco que ondula pelo cérebro.


      Questão de escala


      Segundo os pesquisadores, é possível estudar o cérebro em diversas escalas, e pode estar faltando uma perspectiva mais ampla para as neurociências.


      "Você pode estudar os neurônios, os circuitos entre os neurônios, as áreas de Brodmann - as áreas que correspondem a determinadas funções - e o córtex inteiro. Tradicionalmente os cientistas têm olhado para a atividade local, por exemplo, para a atividade das áreas de Brodmann," disse o Dr. Alexander.


      Isto é feito capturando dados de um eletroencefalograma conforme um voluntário faz uma determinada atividade.



      Estudo é mais uma demonstração de que a divisão do cérebro em áreas especializadas é rígida demais, e não corresponde à realidade.(Veja a Imagem)

      O grupo belga escolheu uma abordagem diferente, capturando sinais do córtex inteiro, e não apenas de partes específicas. E os resultados são muito diferentes.

      "Quando percebemos alguma coisa, a informação não morre em uma parte específica do nosso cérebro. Em vez disso, ela é adicionada à atividade já existente no cérebro. Se medirmos a atividade eletroquímica do córtex todo, encontramos um padrão de ondas.


      "Este estudo mostra que a atividade cerebral não é local, mas sim uma atividade que se move constantemente de uma parte do cérebro para outra. A atividade local nas áreas de Brodmann só aparece quando você tira a média de muitas dessas ondas," afirmam os pesquisadores.


      Ondas únicas


      Texto retirado do site Diário de Saúde

      terça-feira, 9 de abril de 2013

      Quando é que o cérebro começa a trabalhar de forma mais eficiente?







      A Universidade de Montreal determinou que o cérebro humano, apenas começa a trabalhar de forma mais eficiente a partir dos 55 anos. Esta conclusão foi feita por pesquisadores ao analisarem, pessoas de diversas idades, submetendo-as a testes.

      Descobriu-se que indivíduos cujas idades compreendidas entre os 55 e 70 anos, são mais eficazes na resolução de problemas, apresentando uma boa solução. Em situações mais complexas, os indivíduos entre estas idades têm a capacidade de reconhecer o problema, voltando ao ponto de partida e trabalhando de novo a partir daí, de uma forma mais precisa. Assim quando uma pessoa de mais idade, analisa um problema, este usualmente consegue resolve-lo de uma maneira mais exata e cuidada e ainda mais rápida, do que indivíduos de outras idades.

      Por outro lado, o cérebro de pessoas mais jovens, tendem a procurar uma solução no meio de muitas soluções possíveis, dificultando o processo de seleção da solução ótima, o que gera muitas das vezes uma confusão na mente, levando mais tempo na tomada de decisões.

      De acordo com o gerente da pesquisa, Uri Monchy, o cérebro humano com as idades compreendidas entre 55 e 75 anos, tem mais experiencia e consequentemente, consegue preservar o máximo da sua energia, direcionando-a precisamente para resolver os problemas mais emergentes.



      Quando é que o cérebro começa a trabalhar de forma mais eficiente?







      A Universidade de Montreal determinou que o cérebro humano, apenas começa a trabalhar de forma mais eficiente a partir dos 55 anos. Esta conclusão foi feita por pesquisadores ao analisarem, pessoas de diversas idades, submetendo-as a testes.

      Descobriu-se que indivíduos cujas idades compreendidas entre os 55 e 70 anos, são mais eficazes na resolução de problemas, apresentando uma boa solução. Em situações mais complexas, os indivíduos entre estas idades têm a capacidade de reconhecer o problema, voltando ao ponto de partida e trabalhando de novo a partir daí, de uma forma mais precisa. Assim quando uma pessoa de mais idade, analisa um problema, este usualmente consegue resolve-lo de uma maneira mais exata e cuidada e ainda mais rápida, do que indivíduos de outras idades.

      Por outro lado, o cérebro de pessoas mais jovens, tendem a procurar uma solução no meio de muitas soluções possíveis, dificultando o processo de seleção da solução ótima, o que gera muitas das vezes uma confusão na mente, levando mais tempo na tomada de decisões.

      De acordo com o gerente da pesquisa, Uri Monchy, o cérebro humano com as idades compreendidas entre 55 e 75 anos, tem mais experiencia e consequentemente, consegue preservar o máximo da sua energia, direcionando-a precisamente para resolver os problemas mais emergentes.



      segunda-feira, 8 de abril de 2013

      Mapeamento do Cérebro Humano





      A complexa arquitetura do cérebro humano, tal como os biliões de células nervosas que o constituem, confundiram por vários séculos os grandes estudiosos desta matéria.
      Efetivamente, o avanço da tecnologia, tem permitido aos neurocientistas um melhor desempenho nas suas atividades, revelando assim informações cada vez mais detalhadas, relativamente ao funcionamento do cérebro. Recentemente, com o desenvolvimento de uma nova prática tecnologia, os cientistas começaram a puder mapear as conexões cerebrais, com maior precisão e eficácia. Julga-se que com a criação deste mapa, chamado Conectoma, podem-se criar esperanças de que distúrbios cerebrais, como autismo e esquizofrenia serão melhor entendidos no futuro e quem sabe até puderem ser curados.
      Este projeto, Projeto Conectoma Humano, está a ser levado à avante nos EUA. Este projeto, começou por selecionar, voluntários saudáveis, para que sejam tiradas algumas imagens do seu funcionamento cerebral. Este processo é feito basicamente, pela passagem de moléculas de água através de fibras nervosas, dando uma imagem mais precisa da estrutura do cérebro e suas vias neuronais, afirmam os cientistas. Os responsáveis por este projeto, acreditam que com o tempo, além de digitalizarem imagens cerebrais de voluntários normais, poderão também rastrear indivíduos com anomalias, pois as ferramentas que estão a ser desenvolvidas, podem ser fundamentais para a forma como os especialistas interpretam cada doença.
      Doenças ainda mal compreendidas, como o autismo, supõe-se que seja causada por uma anormalidade ao nível das conexões cerebrais. Contudo os cientistas afirmam que felizmente, com o desenvolvimento desta nova prática, poderão comprovar a veracidade destas mesmas especulações e se se comprovar, tentar entender de onde surgiu tal anomalia e tentar corrija-la.


      Mapeamento do Cérebro Humano





      A complexa arquitetura do cérebro humano, tal como os biliões de células nervosas que o constituem, confundiram por vários séculos os grandes estudiosos desta matéria.
      Efetivamente, o avanço da tecnologia, tem permitido aos neurocientistas um melhor desempenho nas suas atividades, revelando assim informações cada vez mais detalhadas, relativamente ao funcionamento do cérebro. Recentemente, com o desenvolvimento de uma nova prática tecnologia, os cientistas começaram a puder mapear as conexões cerebrais, com maior precisão e eficácia. Julga-se que com a criação deste mapa, chamado Conectoma, podem-se criar esperanças de que distúrbios cerebrais, como autismo e esquizofrenia serão melhor entendidos no futuro e quem sabe até puderem ser curados.
      Este projeto, Projeto Conectoma Humano, está a ser levado à avante nos EUA. Este projeto, começou por selecionar, voluntários saudáveis, para que sejam tiradas algumas imagens do seu funcionamento cerebral. Este processo é feito basicamente, pela passagem de moléculas de água através de fibras nervosas, dando uma imagem mais precisa da estrutura do cérebro e suas vias neuronais, afirmam os cientistas. Os responsáveis por este projeto, acreditam que com o tempo, além de digitalizarem imagens cerebrais de voluntários normais, poderão também rastrear indivíduos com anomalias, pois as ferramentas que estão a ser desenvolvidas, podem ser fundamentais para a forma como os especialistas interpretam cada doença.
      Doenças ainda mal compreendidas, como o autismo, supõe-se que seja causada por uma anormalidade ao nível das conexões cerebrais. Contudo os cientistas afirmam que felizmente, com o desenvolvimento desta nova prática, poderão comprovar a veracidade destas mesmas especulações e se se comprovar, tentar entender de onde surgiu tal anomalia e tentar corrija-la.